
"Vim para a Europa com a idéia de fazer música. Fui para Barcelona em 2004, mas deu tudo errado. Morei um tempo na rua porque não tinha dinheiro para o aluguel", lembra ele.
Da Espanha, Magrão foi para Londres com apenas US$ 25 no bolso. Morou de favor com uma amiga e lavou muitos pratos antes de encontrar o inglês Fyfe Dangerfield (voz, piano), a canadense Aristizábal Hawkes (baixo) e o escocês Greig Stewart (bateria) e formar o Guillemots.
Enquanto a banda caminhava, Magrão sofreu para regularizar sua situação de imigrante. "Tinha visto de turista, depois meu passaporte venceu... Foi um ano e meio de sufoco", recorda.
Hoje, com o Guillemots prestes a abrir uma turnê para o R.E.M. no Reino Unido, Magrão, que acaba de comprar um apartamento ("de quarto e sala e financiado", avisa), acha que teve sorte.
"Parece até mentira. Grana mesmo nós não temos, mas vivemos do que gostamos e pagamos as contas. E fazer música é melhor que lavar louça", diz.
Seu próximo sonho é trazer o Guillemots ao Brasil. "Estamos à espera de um convite, para passar férias de graça no Brasil", brinca.
Fonte: EFE
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