Uma exploração poética das possibilidades do mundo high tech - em choque contínuo com a toada low tech da exclusão cultural e social.
Muitos têm interpretado Banda Larga Cordel como mais um exemplar da fascinação de Gil pelo universo tecnológico, coisa que vem desde a Tropicália, quando ele compôs Cérebro Eletrônico e Futurível (1969), e que prossegue ao longo da carreira, com exemplares como Cibernética (1974), Parabolicamará (1991) e Quanta (1997).
Ouvindo-se atentamente o álbum, vê-se que não é tão verdade nesse caso. Gil, na realidade, analisa fundamentalmente o impacto da tecnologia nas formas de produção popular, no comportamento do povo, na ambivalência moral que surge com a novidade eletrônica. "A tecnologia está aí para o bem e para o mal", disse ele.
Fonte: Ig
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