
A empresa de Los Angeles afirma que foram vendidos mais de 1 milhão de ingressos - o que corresponde a mais de 90% do total - para os shows da turnê "Sticky & sweet", que começa em Cardiff, País de Gales, em 23 de agosto.
A Live Nation quer se transformar em uma empresa de música abrangente, oferecendo aos artistas contratos para gravações e negócios no setor de merchandising, além de promover turnês.
Madonna é uma das principais artistas contratadas pela Live Nation. Dizem que o contrato assinado com ela vale US$ 120 milhões.
O jornal New York Post informou na terça-feira (24) que os ingressos de Madonna não estão se esgotando em alguns lugares, como o estádio Dodger, em Los Angeles, onde foram vendidos apenas 27 mil dos 43 mil ingressos.
O porta-voz da Live Nation, John Vlautin, confirmou os números de Los Angeles, mas disse que as vendas mundiais devem registrar mais de US$ 250 milhões, o que bateria o recorde para performance feminina, atualmente detido pela própria Madonna.
A turnê "Confessions on a dance floor", feita há dois anos, arrecadou US$ 195 milhões.
O mês de junho tem sido difícil para a Live Nation - segundo rumores, a empresa pagou demais a artistas como Madonna e o rapper Jay-Z.
A companhia perdeu o presidente, Michael Cohl, na semana passada, devido a uma rixa com o chefe-executivo, Michael Rapino, por causa da estratégia.
Cohl, que coordenava o setor de artistas da empresa, queria assinar vários deles rapidamente, mas Rapino queria apenas quatro ou cinco por ano. Cohl agora é consultor da companhia.
Há ainda o temor de que a desaceleração da economia norte-americana prejudique a venda de itens supérfluos, como ingressos para shows de rock, que podem custar até 200 dólares, dependendo do artista. E é justamente de grandes artistas que vem a maior fatia dos lucros da Live Nation.
A administração da empresa informou que a economia não afetou seus negócios, segundo Vautin.
Fonte: G1
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