
O que poderia soar como mais uma viagem experimental do cantor acabou sendo entendido pelos críticos do Jornal do Brasil como um álbum que ousa, mas economiza, podendo ser ouvido por quem espera mais um best-seller.
Há três anos, Ed Motta não lançava um disco novo - Aystelum (2005), pouco lembrava o trabalho do músico que, após um grande sucesso com o hoje indesejado hit Manuel retornou em grande estilo com o álbum Manual Prático Para Festas, Bailes e Afins (1997) e As segundas Intenções do Manual Prático (2000), puxados por sucessos como Fora da Lei, Colombina (parcerias com Rita Lee) e Daqui pro Méier (com Chico Amaral).
Após namorar o jazz em Dwitza, seu último disco para a Universal (de 2002) e ir para a Trama para, surpreendentemente, fazer um pouco ouvido disco pop (Poptical), parecia que Motta desejava confundir o mercado fonográfico e frustrar o público que esperava dele algo mais comercial. Resta saber o que vai acontecer com o nono capítulo de sua trajetória discográfica.
Fonte: JB Online
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