
Daí, o "fase ensolarada". Em entrevista para divulgar o lançamento do DVD homônimo, a cantora disse que esta é apenas uma das facetas de sua persona camaleônica. "São momentos diferentes da minha vida, sou um ser que não consegue ficar parado numa fase só", concordou ela.
Gravado no Rio, é o registro puro e simples do show que essa nova Maria Rita anda levando pelo Brasil e pelo mundo. Em breve, ela estará em curta temporada no Japão. Segundo ela, seu público a compreende e tem gostado do que vem vendo e ouvindo. "Se eu não tivesse gravado um disco de samba, teria sido um disco mais para cima de qualquer maneira." Mas a proximidade com os amigos sambistas a ajudou a definir o que viria a ser esse terceiro trabalho.
Além de seguir o protocolo de cantar músicas de seu projeto de samba, como "Samba Meu", "O Homem Falou", "Corpicho", "Tá Perdoado" e "Maltratar Não É Direito", reservou no show um bloco só para o repertório retrospectivo, incluindo "Pagu" e "Encontros e Despedidas".
Ela confessa que, na hora de montar o novo show, não se preocupou com uma coerência musical entre novas e antigas canções. "Dar unidade ou não? Fiquei com o não." Usou como parâmetro o que seu público – e ela própria – gostaria de vê-la cantando. O DVD traz alguns poucos extras, incluindo cenas de bastidores, e os clipes de "Não Deixe o Samba Morrer" e "Num Corpo Só".
Fonte: Agência Estado/Igpop
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