


Já no inicio, percebeu-se que os telões no fundo do palco e nas laterais iriam exibir imagens que completariam o significado das músicas. Na primeira, "Manmachine", a iluminação avermelhada realçava as letras que se formavam nos telões. No palco, Ralf Hütter (único remanescente original do grupo), Fritz Hilpert, Henning Schmitz e Stefan Pfaffe se posicionaram um do lado do outro, em frente aos seus sintetizadores e aparelhos eletrônicos.
A cada nova música, a instrumentação harmônica e minimalista combinava com as letras simples cantadas por vocoders ou geradas por computadores. O ritmo constante e melódico colocou o público para dançar, que correspondia a cada nova imagem impactante nos telões. Destaque para "TDF03 - LEtape 2" (sequências do circuito Tour de France de ciclismo), "Autobahn" (exemplificada por um Fusca e um Mercedes Benz se locomovendo pelas auto-estradas) e "Radioactivity" (citando os locais afetados pela radiação) e "Models" (mulheres dos anos 40 e 50 desfilando).
O show foi o mesmo da turnê passada, com a diferença que as músicas eram mais curtas, pois ainda tinha mais uma atração no festival. Depois de 1h de apresentação, o Kraftwerk se despediu com serviço cumprido de ter aquecido a platéia com seu batidão eletrônico, que aguardava ansiosamente pelo Radiohead.
Setlist:
Intro
1- Manmachine
2- Planet of Visions
3- Numbers
4- Computerworld
5- TDF03 - LEtape 2
Alt Tour de France
6- Autobahn
7- Model
Alt Computerlove
8- Les Mannequins
9- Radioactivity ohne sellafield
10- Tee
11- Robots
12- Aerodynamik
13- Musique Non Stop
Por Mario Abbade
Fotos Gabriela Magnani
Fonte: Almanaque Virtual/Uol
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